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O blog Antropologia da Criança apenas divulga eventos e publicações. Procurem nas respectivas postagens o link do evento para fazer sua inscrição, bem como o link da revista para enviar seu texto - a página Contato não serve para isso.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Coleção Educadores do MEC

O Mininistério da Educação - MEC lançou a Coleção Educadores, uma série com 62  obras sobre os principais pensadores da educação. A Coleção se encontra disponível para download no portal Domínio Público.
Integram a coleção 31 autores brasileiros, 30 pensadores estrangeiros e um livro com os manifestos Pioneiros da Educação Nova, escrito em 1932, e dos Educadores, de 1959.

Eis os títulos disponíveis para download:

Alceu Amoroso Lima
Alfred Binet
Almeida Júnior
Andrés Bello
Anton Makarenko
Antonio Gramsci
Anísio Teixeira
Aparecida Joly Gouveia
Armanda Álvaro Alberto
Azeredo Coutinho
Bertha Lutz
Bogdan Suchodolski
Carl Rogers
Cecília Meireles
Celso Sucow da Fonseca
Célestin Freinet
Darcy Ribeiro
Domingo Sarmiento
Durmeval Trigueiro
Edgard Roquette-Pinto
Fernando de Azevedo
Florestan Fernandes
Frederic Skinner
Friedrich Fröbel
Friedrich Hegel
Frota Pessoa
Georg Kerschensteiner
Gilberto Freyre
Gustavo Capanema
Heitor Villa-Lobos
Helena Antipoff
Henri Wallon
Humberto Mauro
Ivan Illich
Jan Amos Comênio
Jean Piaget
Jean-Jacques Rousseau
Jean-Ovide Decroly
Johann Herbart
Johann Pestalozzi
John Dewey
José Martí
José Mário Pires Azanha
José Pedro Varela
Julio de Mesquita Filho
Lev Semionovich Vygotsky
Lourenço Filho
Manifestos dos pioneiros da Educação Nova (1932) e dos educadores (1959)
Manoel Bomfim
Manuel da Nóbrega
Maria Montessori
Nísia Floresta
Ortega y Gasset
Paschoal Lemme
Paulo Freire
Roger Cousinet
Rui Barbosa
Sampaio Dória
Sigmund Freud
Valnir Chagas
Édouard Claparède
 Émile Durkheim

Mais informações podem ser obtidas no site do MEC e Domínio Público.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Interessante...

Apenas para observar...



Qual a diferença entre o brincar de uma criança que mora na rua e o brincar de uma criança que mora em uma casa?
Pensem nisso...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Coleção "Abrigos em Movimento"

Divulgando:
NECA – Associação dos Pesquisadores de Núcleos de Estudos e Pesquisas sobre a Criança e o Adolescente

São sete livros disponíveis para download no site:

Livro 1 – História de Vida: Identidade e Proteção
                a história de Martim e seus irmãos.
Livro 2 – Abrigos em Movimento
               o processo de mudança vivido por cinco abrigos de crianças e adolescentes na Grande São Paulo.
Livro 3 – Imaginar para encontrar a realidade
                reflexões e propostas para o trabalho com jovens nos abrigos.
Livro 4 – Redes de Proteção Social
Livro 5 – Cada caso é um caso
                a Voz de Crianças e Adolescentes em Situação de Abrigamento.
Livro 6 – Quero voltar para casa
                o trabalho em rede e a garantia do direito à convivência familiar e comunitária para crianças e adolescentes que vivem em abrigos.
Livro 7 – Abrigo – comunidade de acolhida e socioeducação
                comunidade de acolhida e socioeducação.

Coordenação: Profª Drª Isa M. F. da R. Guará
Órgão financiador: Secretaria dos Direitos Humanos – SDH

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Piquenique Cultural

Programação do Piquenique Cultural, dia 20/02, no Parque da Baronesa, Pelotas/RS.
Compareçam!!!

Informações detalhadas no Blog Piquenique Cultural.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

I Encuentro de las Ciencias Humanas y Tecnológicas para la integración en el Conosur

Internacional del Conocimiento: Diálogos en nuestra América
5, 6 e 7 de Maio de 2011,
no Instituto Federal Sul-rio-grandense – IFSul,
Campus Pelotas.
Pelotas – Rio Grande do Sul – Brasil

O encontro propõe o diálogo e o intercâmbio entre disciplinas, debatendo questões que ocupam os pensadores latino-americanos contemporâneos. Para isso, foram propostos 25 simpósios, que aceitam o envio de Resumos aos seus Coordenadores até 10/03/11.

SIMPÓSIO
01 Dialogos en el Conosur: Literatura, Culturas e Fronteiras Sociais
 02
Educación y Nuevas tecnologías
 03
 04 Direito, Educação, Ética e Sustentabilidade: Diálogos entre os vários ramos do Conhecimento no contexto da América Latina e do  Caribe
 05 Turismo, Meio Ambiente e Educação Ambiental: Planejando o futuro na direção de Sociedades Sustentáveis
 06
07 Sistema Político: Partidos, Eleições e Relações Institucionais
08
09 Universidad: Cultura Investigativa y Gestión Tecnológica en Entorno Cambiantes
10
11 Desafios à Ecologia Política na América Latina: Sustentabilidade, Aceleração do Crescimento e Segurança Estratégica
12 Ensino de Línguas em Meio Virtual: Novas Perspectivas, Velhos Desafios
13 Literatura e Interações do Conhecimento
14 Pluralismo en las Ciencias sociales: De la Diferencia a la Multiplicidad
15
16
17 Diálogos nos Espaços Fronteiriços
18 La Educación Ambiental en el Conosur: del campo político-educativo a su constitución como campo científico
19 Linguagem, Educação e Tecnologia: Perspectivas Contemporâneas
20 Formação Inicial e Continuada de Professores: Limites e Possibildades
21 Filosofía de las Nuevas Tecnologías
22 Arquivos, Fontes Primárias e Periódicos
23 América Latina: um olhar interdisciplinar do conhecimento
24 Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Índiodescendentes - NEABI/IFSUL/Campus Pelotas (aguardando envio de convocatória)
25 Diálogos sobre estudos comparados de políticas e processos educacionais

O que particularmente me interessa, é o Simpósio Infância, Adolescência e Juventude, visões interdisciplinares, que tem como objetivo o debate entre diferentes campos do conhecimento, que estejam relacionados à infância, adolescência e juventude. Com isso, proporciona uma reflexão interdisciplinar sobre o tema, envolvendo as Ciências Humanas e Sociais, procurando amenizar as fronteiras entre as disciplinas, bem como facilitar a comunicação entre elas.

Estas e outras informações estão disponíveis no DIÁLOGOS EN MERCOSUR - Rede Eletrônica.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Reflexão

Não defendo a psiquiatria, mas prefiro não opinar sobre isso no momento.
Apenas acho esse vídeo interessante, pois além de todas categorizações criadas pelos psiquiatras, existem pessoas, e acima de tudo, crianças.
Permitamos que criem suas próprias etiquetas.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Primeira Infância Melhor – PIM

Link para o site do PIM

O que é o PIM?

O Programa Primeira Infância Melhor é uma política pública do governo do Estado do Rio Grande do Sul, coordenado pela Secretaria Estadual de Saúde, que desde 2003 em apoio com os municípios, atende famílias com gestantes e/ou crianças de 0 à 6 anos incompletos.

“Está voltado para o desenvolvimento pleno das capacidades físicas, intelectuais, sociais e emocionais do ser humano, tendo como eixo de sustentação a Comunidade, a Família e a Intersetorialidade.”

Mais informações no site.

Metodologicamente, o PIM tem como base para seu perfeito funcionamento, o trabalho dos Visitadores, que são os agentes promotores das atividades do programa, diretamente com as famílias. As visitas são semanais, de acordo com a idade das crianças: crianças de 0 à 3 anos incompletos recebem visitas individuais, em sua casa, acompanhadas de seu cuidador responsável, enquanto que crianças de 3 à 6 anos incompletos participam de atividades grupais, semanalmente, em algum local dentro da comunidade em que vivem, sendo estes, também acompanhados pelo cuidador ou responsável.

Com relação às gestantes, estas recebem visitas quinzenais em suas casas, e participam de reuniões grupais mensalmente, procurando promover seu desenvolvimento gestacional e preparando-as para receber seus bebês.

O acompanhamento do “cuidador ou responsável” traz a importância que o programa tem para a família. Pois com atividades lúdicas específicas, os Visitadores procuram reforçar o vínculo da família com suas crianças e assim estimular o desenvolvimento integral de seus filhos.

Informações sobre o PIM, referenciais teóricos e metodológicos podem ser obtidos através do Livro "PIM - Uma Inovação em Política Pública" disponível para download no site.

Avaliação do Primeira Infância Melhor, pelo Centro de Referência Latino-Americano de Educação Pré-Escolar (CELEP):

No decorrer do ano de 2010, o PIM passou por uma avaliação realizada pelo CELEP.  Com entrevistas às famílias e observações das atividades realizadas pelos visitadores, a avaliação apontou melhora significativa dos indicadores que formam a estrutura para o trabalho dos Visitadores: sócio-afetivos, motricidade, cognitivo e linguagem. Foram comparados os registros dos indicadores do momento em que as famílias foram cadastradas no PIM e o momento da avaliação em si, para serem percebidos os avanços que o acompanhamento dos Visitadores proporcionou.

“A grande maioria das famílias (96%) informou que era atendida semanalmente pelos visitadores e 89% já estava há mais de seis meses vinculadas ao PIM. Em relação à realização das atividades propostas pelos visitadores, metade das famílias (51%) afirmou realizá-las diariamente e 34% o fazia várias vezes na semana, principalmente a mãe (89%), os irmãos (30%) e os pais (27%) se envolviam na execução das tarefas com a criança. De modo geral, a maior parte das famílias acreditava que sua participação no PIM modificara seu modo de tratar os filhos (97%), ajudando-as a entender melhor o desenvolvimento na primeira infância (87%) e a atender as necessidades afetivas e lúdicas dos filhos. Muitas famílias relataram estar mais próximas dos filhos, brincando e conversando mais com eles, além de conseguirem estabelecer limites. Com isso, várias famílias passaram a observar que suas crianças estavam mais alegres (46%) e comunicativas (53%), brincando mais (81%) e relacionando-se melhor com outras crianças (49%).”

Informações:

Boletim Informativo -  Edição Especial "Segundo Corte Avaliativo do Programa Primeira Infância Melhor"

"Criança com PIM faz a diferença"

Assim como outros, o município de Pelotas também foi avaliado. Contamos com 88 Visitadores, com a previsão de 25 famílias por Visitador, temos em média 2.200 famílias sendo atendidas, espalhados em 31 comunidades pela cidade. Na última quarta-feira, 09/02, foram apresentados os resultados aos envolvidos neste processo, pela Consultora da Unesco, Maria Celeste Leitzke, que destacou que “Pelotas foi muito bem frente à média do Estado mostrando um trabalho de qualidade que faz a diferença para o futuro das crianças”.

“O programa chega ao final de 2010 presente em 255 municípios, com o trabalho de 2.342 visitadores, em benefício de 58.550 famílias gaúchas, 87.825 crianças atendidas e 7 mil gestantes assistidas.” Noticiário do PIM - 03/02/11

Para mais informações:

Legislação e Documentos Oficiais – PIM

Apoios Nacionais e Internacionais – PIM

Indicadores – PIM

Links – PIM

Minha relação com o PIM

Trabalhei no PIM durante os últimos dois anos, passando pelo cargo de Visitadora, Monitora e finalmente à frente do Banco de Dados do programa no município, com o apoio de minha colega e amiga, Karina Antuart. Ela é testemunho do trabalho que passamos e que passaríamos novamente, se necessário.

Longas e difíceis foram as horas de trabalho abaixo de sol e chuva. Mas que se tornavam prazerosas ao sermos bem recebidas pelas famílias. Toda dificuldade se dissolvia…

Também foram horas divertidas… nos dias de reuniões, criando planejamentos, não se sabia quem eram as crianças do programa: os visitadores – grandes crianças ou as crianças pequenas?

Talvez posso dizer que o último grande marco de nossa presença no programa, foi o momento da avaliação. Não apenas o antes e o depois, mas principalmente o “durante”… Toda avaliação sugere consigo pressão, dúvidas, questionamentos, medos. Não foi diferente. E acredito falar não somente por mim, mas pela Karina, pelos Visitadores, Monitores e Grupo Técnico Municipal. Mas valeu a pena.

Todo esforço é sempre recompensado.

Sem contar, que foi com o PIM, que me envolvi nos estudos sobre as crianças e a infância. Foi o “MARCO ZERO” * de meu trabalho. Procurei alguma conexão teórica com meu curso de Ciências Sociais, que me possibilitasse obter maior proveito tanto do meu trabalho, quanto do meu estudo.

Acabei por conhecer então, a Sociologia da Infância, me baseando principalmente no Sociólogo Português Manuel Jacinto Sarmento, partindo de seu texto Imaginário e Culturas da Infância. Buscando maiores referências sobre as representações das crianças, tive como referência o Sociólogo Americano William A. Corsaro, a partir de seu artigo "A reprodução interpretativa no brincar ao faz-de-conta das crianças". Ao decorrer do curso, tive uma disciplina sobre a “Antropologia Visual ou Antropologia da Imagem”, ministrada pela Prof.ª Dra. Claudia Turra Magni, que veio a ser orientadora no meu TCC.

Hoje, minha conexão com o Programa é de coração. Não faço mais parte de sua estrutura como funcionária, mas continuo ligada à ele, seja como administradora do Google Groups "Primeira Infância Melhor" ou como estudante e pesquisadora.

Definitivamente “Amo Muito Tudo Isso”!!!!

*MARCO ZERO: registro da avaliação inicial de todas crianças no programa, ou ainda, como diz nossa Consultora Celeste “a certidão de nascimento” de cada criança no programa.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

“As Representações Expressas nos Desenhos Infantis”

         Tendo em vista os objetivos deste blog, nada mais justo do que a primeira postagem falar sobre meu trabalho de conclusão de curso. O título completo foi: “As Representações Expressas nos Desenhos Infantis – Um Olhar Antropológico”.
         Sendo este um trabalho antropológico, utilizei métodos etnográficos em minha pesquisa de campo, bem como um diário de campo durante meus estudos. A pesquisa se realizou, durante o ano de 2010, acompanhando uma turma de 5ª série de uma escola pública da cidade de Pelotas/RS, tendo como foco as aulas de Artes e os desenhos produzidos.
Segue o Resumo do TCC:
Considerando as crianças como protagonistas da sociedade, participantes de sua reprodução e transformação, esta pesquisa toma as aulas de artes de uma escola pública de Pelotas como universo de estudo.
Focamos nosso objeto em uma turma de 5ª série, em suas interações no interior da sala de aula e em seus desenhos. Buscamos entender como interagem, como produzem e que significados atribuem à seus desenhos, procurando identificar significados característicos próprios das culturas infantis.
Enfatizamos a antropologia e seus métodos como princípios norteadores para este estudo, identificando o método etnográfico como o mais adequado para lidar com as crianças, pois oportunizamos ao sujeito da pesquisa expressar sua voz e manifestações próprias. Com isso partimos de perspectivas que tomam a cultura como fator determinante para estudar as crianças e a infância, dialogando com a sociologia e a semiótica e buscando identificar características e significados possíveis de interpretação, seja nos momentos dos diálogos presentes em sala de aula, seja nos desenhos das crianças.
Palavras-chave: crianças, infância, escola, desenhos, antropologia da criança, culturas infantis, semiótica.

         Quem quiser ter acesso ao texto completo, é só pedir por email ou através da página contato do blog.
         Estou aberta à sugestões, dúvidas, críticas, comentários… 

árvores coloridas