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domingo, 6 de março de 2011

XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais

XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais
Diversidades e (Des)Igualdades
Salvador, 07 a 10 de agosto de 2011.
Universidade Federal da Bahia (UFBA) - PAF I e II
Campus de Ondina

Informações no site XI CONLAB.

Eixos Temáticos:
1 - Identidades, poder e política no mundo luso-afro-brasileiro.
2 - Religiões e religiosidades: identidades e diversidades.
3 - Direitos e cidadanias: políticas públicas, educação, sustentabilidade e redes sociais.
4 - Cultura, sociabilidades e pluralismos culturais: interseções de gênero, classe, família, raça e etnia.
5 - Corpo, saúde e sexualidades.
6 - Patrimônios culturais: poder e memória.
7 - Territorialidades e identidades: migrações, deslocamentos e diversidade cultural.
8 - Linguagens, literaturas e artes: diferenças e diversidades.
9 - Relações internacionais, Estado e pluralidade cultural: projetos, conflitos e conexões.
10 - Comunicação, ciência e tecnologia.
11 - Recursos naturais, campesinato e globalização: mobilização, conflitos e gestão.

Informações sobre todos os GTs:


Dou especial destaque:

EIXO - 04: Cultura, sociabilidades e pluralismos culturais: interseções de gênero, classe, família, raça e etnia

GRUPO DE TRABALHO - GT 38
Crianças e Infâncias Luso-Afro-Brasileiras: olhares transnacionais e diversidades em diálogo

Coordenadores:
Ângela Nunes
Titulação mais alta: Doutor(a)
Filiação institucional: UNL/CRIA, Portugal
Função na instituição: Investigadora Associada
Flávia Ferreira Pires
Titulação mais alta: Pós Doutor(a)
Filiação institucional: UFPB
Função na instituição: Professor Adjunto
Alcileide Cabral do Nascimento
Titulação mais alta: Doutor(a)
Filiação institucional: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Função na instituição: Professora/Pesquisadora

Resumo:
Na crescente busca pelo alargamento e consolidação de laços científicos entre Portugal, Brasil e os países africanos de língua oficial portuguesa, e num momento em que se estabelecem acordos que procuram estreitar a cooperação, julgamos que seja oportuno lançar um olhar sobre as crianças destes países e, conjuntamente, encontrar um espaço de reflexão sobre a diversidade contida na multiplicidade das suas infâncias, no modo como entendem o mundo social que as rodeia e conforma as suas circunstâncias de vida, e, ainda, na capacidade e habilidade que demonstram para transformá-lo.
Em sintonia com os recentes paradigmas, agendas de investigação e políticas sociais nacionais e internacionais, o Grupo de Trabalho Crianças e Infâncias Luso-Afro-Brasileiras: olhares transnacionais e diversidades em diálogo pretende reunir pesquisas feitas na área das Ciências Sociais, desenvolvidas nos países acima referidos, que tenham como foco principal as crianças, entendidas como sujeitos produtores, reprodutores e transformadores de sentidos, e as infâncias, como construções sociais, históricas e culturais.
Este Grupo de Trabalho constituirá uma oportunidade para alargar o mapeamento de pesquisas sobre crianças e infâncias que tem sido feito em diversos eventos nacionais e internacionais realizados no âmbito das Ciências Sociais, desta vez incidindo nas especificidades etnográficas, históricas e teórico-metodológicas colocadas pela inserção global da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Através da apresentação e debate sobre pesquisas concluídas e em andamento nestes países, procuraremos fortalecer a rede interdisciplinar e internacional de pesquisadores, já em construção, e dar visibilidade a um universo de investigação pouco conhecido para além dos limites da lusofonia. Serão privilegiadas pesquisas localizadas em qualquer uma das diversas áreas de pesquisa das Ciências Sociais, que tenham um viés interdisciplinar, indo, assim, ao encontro da nossa convicção da necessidade de deslocar as fronteiras disciplinares para melhor compreender as crianças e as infâncias.
Justificativa:
Nas últimas duas décadas, os estudos sobre a criança e a infância no âmbito das várias disciplinas das Ciências Sociais conheceram novos avanços. A revisão epistemológica que provocou mudanças paradigmáticas teóricas, éticas e metodológicas está, no entanto, longe de ter finalizado. Os motivos são vários, entre os quais se inclui a constante dinâmica inerente à construção do conhecimento, a existência de lacunas de investigação em termos de contextos geográficos, sociais, culturais, históricos, linguísticos, e, ainda, a diversidade de perspectivas que dá forma às pesquisas, bem como a desigual divulgação e comunicação de resultados.
A proposta do Grupo de Trabalho Crianças e Infâncias Luso-Afro-Brasileiras: olhares transnacionais e diversidades em diálogo assenta, portanto, num conjunto de objetivos e justificativas que se entrelaçam. Partindo do pressuposto de que as crianças podem ser interlocutores privilegiados para o entendimento de diversos aspectos da vida em sociedade, como religião, educação, política, economia, parentesco, relações familiares e intergeracionais, direitos, processos de transmissão de conhecimento e saberes, pensamos que a multiplicidade e diversidade da vida social e cultural das crianças e das infâncias nos países englobados na CPLP oferece um rico e vasto campo de reflexão epistemológica, que urge explorar, aprofundar e partilhar. Note-se que, para além dos 8 países da CPLP, temos ainda a contribuição dos estudos da diáspora de todos estes povos!
Os estudos sociais da infância já são um campo consolidado em termos internacionais, com reconhecimento comprovado em redes e grupos de interesse estabelecidos no âmbito de organizações como a ISA/International Sociological Association, AFIRSE/Association Francophone Internationale de Recherche Scientifique en Education, ESA/European Sociological Association, AAA/American Anthropological Association). Neste contexto, porém, as pesquisas em língua portuguesa tendem a ser pouco expressivas devido não apenas ao fato de a maioria dos trabalhos serem produzidos em português, mas também devido à sua dispersão e até mesmo desconhecimento entre pesquisadores/as lusófonos/as. Sem nos distanciarmos do enfoque internacionalanglo-saxónicas, que também dominam no campo da publicação científica. Estaremos, ainda, a definir e a dar destaque a um contexto de investigação muito específico, cujas raízes e impacto, porém, são de abrangência mundial, e ao qual é necessário dar visibilidade.
A exemplo do que desde 2005 tem vindo a ser feito no Brasil e em Portugal em congressos como os da ABA, ANPOCS, REA-ABANNE, ANPUH's, RAM, APA, CIEC e Fazendo Gênero, onde se tem procedido ao mapeamento das pesquisas, seus contextos e enfoques, e se tem propiciado o alargamento da rede de pesquisadores concentrados em questões inerentes às crianças e à infância, também achamos que faça sentido propor um Grupo de Trabalho sobre estas temáticas num congresso com o perfil do CONLAB. Por se tratarem de contextos sócio-culturais distintos, que encerram problemáticas muito díspares e onde as circunstâncias para desenvolvimento das investigações de campo são igualmente diversas, esperamos estabelecer um rico e profícuo fórum de debate no campo epistemológico, teórico-metodológico e ético, no qual se evidencie, também, o seu potencial para interferir nas políticas públicas - educacionais, culturais, linguísticas, entre outras - que afetam especificamente o conjunto de países que se agregam nesta reunião científica.

Informações retiradas do site do XI Conlab, para mais informações, acessem: 

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