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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

GT 24 - INFANCIXS ,ADOLESCENCIXS ENCORSETADAS EN LA POBREZA ESTRUCTURAL


XI RAM- REUNION DE ANTROPOLOGIA DEL MERCOSUR 30 NOV /15 DIC. MONTEVIDEO 

GT 24 - INFANCIXS ,ADOLESCENCIXS ENCORSETADAS EN LA POBREZA ESTRUCTURAL, JUDICIALIZADAS ¿CRÍMENES CONTEMPORÁNEOS DE LESA HUMANIDAD?





Coordinadorxs: 
Eugenia M. Ruiz Bry- Dra. En Antropología Socio cultural-Argentina - yluteuge@gmail.com
Janaina Henrique dos Santos -  janahenrisantos@gmail.com
Rodrigo Sepúlveda Prado - rfsepulveda@gmail.com
COMENTARISTA: María José Clutet. Abogada UNR Argentina

Link: http://www.fhuce.edu.uy/index.php/ciencias-antropologicas/departamento-de-antropologia-social/xi-ram

Lista de GT's: http://www.fhuce.edu.uy/images/Antropologia/A_Social/ListadeGruposdeTrabajoaceptadosram.pdf 

domingo, 12 de julho de 2015

Pequeno Cidadão

Agora pode tomar banho,
Agora pode sentar pra comer,
Agora pode escovar os dentes,
Agora pega o livro, pode ler.

Agora tem que jogar videogame,
Agora tem que assistir TV,
Agora tem que comer chocolate,
Agora tem que gritar pra valer!

Agora pode fazer a lição,
Agora pode arrumar o quarto,
Agora pega o que jogou no chão,
Agora pode amarrar o sapato.

Agora tem que jogar bola dentro de casa,
Agora tem que bagunçar,
Agora tem que sujar de lama,
Agora tem que pular no sofá!

É sinal de educação,
Fazer sua obrigação,
Para ter o seu direito de pequeno cidadão,

É sinal de educação,
Fazer sua obrigação,
Para ter o seu direito de pequeno cidadão.
(Arnaldo Antunes e Antonio Pinto)

domingo, 5 de julho de 2015

Mãe, porque as pessoas não gostam de segunda-feira?

Amanhã é segunda aiai.
O dia mais odiado por todos, será mesmo?
Um dia estava em um diálogo conversando com mamães sobre como explicar certos assuntos as crianças. No decorrer da conversa, eis que delas me disse que certa vez, sua filha de dez anos a perguntou porque as pessoas não gostavam da segunda - feira. A mãe contou que sua expressão na hora ficou congelada! E ela não soube respondê-la.
Crianças, ó crianças. Tão sábias, tão pequeninas, tão poderosas.
Certos hábitos estão tão naturalizados entre nós que nem nos questionamos, apenas o reproduzimos, como é o caso de amar a sexta-feira e odiar a segunda - feira.

Outra questão interessante é a maneira de representar esse mal estar da segunda. A frequente exibição  de imagens de bebês e animais aparentemente desanimados nas redes socias revela uma falsa insatisfação, como se estes diferenciassem os bons dos mals dias, como nós adultos.

Mas responde aì. Porque você não gosta de segunda-feira?



quarta-feira, 24 de junho de 2015

É preciso ritos

Para todos os efeitos, ela havia nascido no dia 18 de junho e todo ano, nesta data, seria comemorado o seu aniversário. Não para ela, que aguardava ansiosamente o dia em que o bolo iria chegar. 

- Mamãe, vai ser hoje?
- Não. Hoje não posso.
- Será amanhã então?
- Talvez. 

E ela esperou, esperou e esperou. Mesmo recebendo os parabéns dos adultos, para ela não havia motivo para festejar, visto que faltava aquilo que tornava o aniverário tão interessante: o bolo. 

E o tempo passou, dias depois após conseguir se livrar de todos os compromissos a mãe prepara o bolo. E ela animadamente enche os balões e decora a cozinha com a ajuda dos irmãos. Todos ao redor da mesa cantam parabéns e ela pode então comemorar o seu feliz aniversário. 


domingo, 31 de maio de 2015

Minha professora disse que minha religião é do demônio


Diálogo com um garoto de 12 anos


Eu estudo em um colégio de freira, mas tenho outra religião.Um dia quando falei da minha religião para a professora ela disse que minha religião era do demônio.
E o que você fez? - pergunto eu assustada.
Ah, eu nem liguei, porque ela é louca!
E os seus amigos, o que acham? 
Eu não tenho amigos, porque meus amigos - da escola - não gostam da minha religião. 


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Ela dormia...sim ela dormia


Ele a olhava como quem olha algo inusitado, tentando descobrir o que estava acontecendo, afinal como conseguia ficar tanto tempo na mesma posição. As vezes se aproximava e nessa hora seu olhar curioso ficava ainda mais intenso. Mas será que ela não vai acordar, pensou ele. 
Mesmo naquele ambiente de profunda tristeza e melancolia, ele conseguia rir e externar sua doçura.
As vezes ele olhava ela e a achava tão bonita e tão serena que não entendia porque os outros a olhavam e ficavam tristes a chorar.
Ela parecia estar dormindo, não ela estava dormindo e ele tinha certeza disso.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A senhora já é velha né vó?!

Para marcar meu retorno descrevo uma cena que presenciei esta semana no ônibus.

Estava no centro da cidade e aguardava o ônibus para voltar pra casa. Quando ele finalmente passa eu entro e fico próximo a porta traseira, pois sempre acho que em caso de superlotação, ficar perto da porta é a melhor estratégia  para descer de forma rápida.
De onde estou vejo uma senhora e seu neto que devia ter uns 4 anos de idade. Ele é uma daquelas crianças criadas com a avó, para usar uma expressão popular. Sei que ela era avó, não só porque ele pronunciou tal vocativo, mas também pela maneira permissiva com a qual ela o tratara.
Os dois ficaram de pé dentro do ônibus, até que um cidadão de bem cedeu o lugar para que a avó e seu neto pudessem sentar-se.
Quando sentaram a criança disparou em alto e bom tom: A gente sentou porque a senhora já é velha né vó?
De maneira teatral a senhora falou com uma mulher que estava sentada a frente: Mas olha que menino atrevido?!

Fim

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Pesquisa aponta que professores desconhecem o ECA e medidas de prevenção de violência nas escolas

Uma pesquisa da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP - USP) analisa a representação do ECA para os educadores da rede pública de ensino e as implicações nos processos de mediação e prevenção da violência nas escolas.
Para orientador do estudo, Sérgio Kodato, as distintas opiniões e percepções se dão pelo desconhecimento do Estatuto. Leia mais no Promenino: 
http://www.promenino.org.br/noticias/especiais/pesquisa-aponta-que-professores-desconhecem-o-eca-e-medidas-de-prevencao-de-violencia-nas-escolas

Seminário Comunidade e Escola: semeando a Cidade Educadora/ SP

Serviço:
Comunidade e Escola: semeando a Cidade Educadora”.
Data: 06 de março de 2015 (sexta-feira), das 9h às 17h.
Local: Av. IV Centenário, 1268, CEP 04030-000 São Paulo SP Brasil
Inscrições: http://blogdocarta.blogspot.com.br/p/inscricoes-seminario.html
Contato: cartadaterra@prefeitura.sp.gov.br
Capacidade máxima: 150 pessoas.
Entrada franca.
Programação completa
9h-9h30: Abertura: Comunidade e Escola semeando a Cidade Educadora – a proposta
Ana Cristina Vacarelli – Diretora da UMAPAZ
Helena Singer – Diretora da Cidade Escola Aprendiz
Lia Salomão – Coordenadora da Carta da Terra
9h30-11h30: Atividades em grupo
Os participantes se dividirão em dois grupos de acordo com seu interesse por uma das atividades propostas
Atividade 1: Debate – A Comunidade na Cidade Educadora  
Ladislau Dowbor: economista, professor da Pós-Graduação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Maria Cecília Carlini – Diretora da Sala CEU da SME-SP (a confirmar)
Maria Cecília de Luna (dona Lourdes): Presidente da Associação dos Moradores do Jardim Casa Branca e Adjacências e membro do Conselho do CEU Casablanca
Renato Rocha de Lima: fundador do Coletivo Dedoverde e articulador comunitário
Estudante de escola parceira do Coletivo Dedoverde (a confirmar)
Mediação: Paula Patrone – coordenadora executiva da Cidade Escola Aprendiz
Atividade 2: Aventura Ambiental no Parque Ibirapuera
Atividade permanente – DEA/UMAPAZ
Instrumento de Educação Ambiental e Cultura de Paz que busca sensibilizar seus participantes através de ensinamentos teóricos e práticos utilizando o Parque Ibirapuera como espaço para estudo do meio. Consiste em uma visita monitorada com apresentação histórico-cultural do Parque, assim como sua flora e fauna, proporcionando experiências e vivências afetivas com o meio ambiente.
11h30-12h: Dança Circular
Coordenação: Estela Gomes – UMAPAZ
A dança circular, em diversas culturas, expressa a relação do ser humano com a natureza, com a sociedade e com a vida e também se apresenta como prática integrativa para vivência da alegria e união do grupo.
12h-13h30
Almoço nos restaurantes nas redondezas do Parque Ibirapuera.
13h30-15h30: Atividades em grupo
Os participantes se dividirão em dois grupos de acordo com seu interesse por uma das atividades propostas
Atividade 1: Debate – A Escola na Cidade Educadora
Fernanda Araújo: Coordenador de Promoção do Direito à Cidade da SMDHC-SP
Beatriz Goulart – Arquiteta e urbanista do Centro de Referências em Educação Integral
Braz Rodrigues Nogueira – Diretor da EMEF Campos Salles
Nicole – Prefeita da República de Alunos da EMEF Campos Salles
Lucas – Secretário da Saúde e Ambiente da República de Alunos da EMEF Campos Salles
Mediação: Agda Sardenberg – coordenadora executiva da Cidade Escola Aprendiz
Atividade 2: Desenho da Natureza
Vivência oferecida pela UMAPaz que tem como objetivo o desenvolvimento do olhar, a expressão através do desenho e o cultivo da relação amorosa do ser humano com a natureza.
15h30-17h: Café com Troca
Exposição das experiências de articulação escola-comunidade para a transformação socioambiental dos bairros da cidade:
- Caminhada pela Paz – Movimento Sol da Paz/Bairro Educador de Heliópolis, zona Sudeste
- EMEI Chácara Sonho Azul e o Fórum Fundão do Jardim Ângela, zona Sul
- EMEF Julio de Grammont, CEU São Rafael e DRE São Mateus – Horta Comunitária e Centro de Educação em Direitos Humanos de São Mateus, zona Leste
- Educação Integral para uma São Paulo Educadora da DRE Butantã, zona Oeste
Os participantes poderão conhecer mais sobre estas experiências e conversar com seus agentes.
17h-17h30: Encerramento
Fechamento do encontro e abertura para novas articulações
Distribuição do livro Ariculação Escola-Comunidade da Associação Cidade Escola Aprendiz para os interessados
Distribuição de mudas do viveiro da UMAPaz para as pessoas que se responsabilizarem por seu plantio.
17h30-18h
Dança Circular Sagrada
Coordenação: Estela Gomes – UMAPaz

III Encontros e Diálogos sobre a Educação de Infância/ Lisboa

Mais informações:
http://www.eselx.ipl.pt/agenda/iii-encontros-e-dialogos-sobre-educacao-de-infancia

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

VI Congresso Intenacional de Santa Maria/ RS



Entre 06 e 09 de maio ocorre o VI Congresso Intenacional de Santa Maria/ RS, com o tema Educação Humanizadora e desafio éticos na pós-modernidade.

Submissão de trabalhos de 02 de março a 13 de abril.

Mais informações: http://www.fapas.edu.br/congresso/index.html


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Ontem vi uma pipa que brincava com meninos...

Ontem no início da tarde, eu caminhava para ir a faculdade.
Ao passar por um dos pontos de ônibus do meu bairro, observei  três meninos que aproveitavam a ventania para brincar de pipa.
Um dos meninos, na verdade era um pouco maior que os demais, alem disso, ele é  morador de rua e sofre de problemas mentais. Ninguém sabe ao certo de onde ele veio, nem para onde vai, o que se sabe é que transita pelo bairro e pela cidade e entre pessoas que manifestam os mais variados sentimentos que vão da piedade ao desprezo.
Porém aqueles cincos minutos que observei a brincadeira, me fizeram refletir e mais uma vez me sensibilizar com as crianças.
Elas pareciam não se importar nem um pouco, com todas aquelas moralidades e desvios que emanam de sujeito socialmente marcado por stigmas que nós adultos tanto nos importamos. Como  por exemplo, o fato dele ele ser doente, morar na rua, ou ser negro.
O mais importante era a brincadeira, o voo da pipa que livre-mente dançava no céu.
A pipa brincava com os meninos e estes brincavam com a vida.




A PIPA
A pipa voa sem asas.
Livre, corta o céu.
A pipa dança no azul.
A pipa é dona do azul
A pipa é festeira. É atrevida.
É abusada a debicar.
Ela enfeita a imensidão
Com cores e rabiolas.
A pipa voa tão alto... tão alto....
A pipa é biruta.
A pipa é batuta.
Faz troça com o vento, faz firula...
A pipa é o sonho do menino.
As pipas são as asas do menino.
Ah! Como a pipa é bonita!

                                             Fatima Reis

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Persépolis, um filme bom para pensar

Pois bem, aqui estou eu e minhas tentativas de análise.
No ano passado( que legal falar isso), enquanto procurava informações sobre a Pequena Loja de Suicídios para discutir aqui, encontrei correlações com este filme que indico hoje. 
Em tempos de terrorismo e certa tensão global(ou talvez européia), é interessante perceber o olhar da crianças diante desses conflitos e Persépolis é um dos filmes que tenta revelar isso. 
Trata-se de uma animação francesa, criada em 2007 e baseada na vida de Marjane Satrapi, homônimo de Grabrielli Lopes, que escreveu o livro e dirigiu o filme juntamente com Vincent Paronnaud. 
O filme inicia-se com a doce e inocente Marjane, no auge dos seus oito anos e sonha em ser profetisa para salvar o mundo.  Entretanto por viver em meio à discussões políticas incitadas por sua família a menina acaba adquirindo senso crítico sobre a sua realidade e em um momento do filme chega a questionar a existência de Deus, assim como desiste de ser profeta. 
Assistindo o filme, podemos ver como opera o imaginário da criança e como este é recriado por ela mesma, visto que aos dez anos, a protagonista já faz críticas sob o seu país e sobre a sociedade em que vive. Podemos observar também como opera o sentimento revolucionário em uma menina que ouve punk-rock e se recusa a usar o véu. 
Na adolescência Marjane sai de seu país e tem um novo aprendizado: conviver como a diferença. Em diversas escolas que frequenta, ela é tratada como uma alteridade radical, na qual todos se assustam ao saber que ela já acompanhou uma revolução! 
Já adolescente, cansada daquelas pessoas e desiludida com o amor, Marjane volta ao seu país e percebe que os regimes estão ainda mais brutais, principalmente com as mulheres. Apenas uma pausa aqui para dizer que este filme também é bastante interessante para se discutir gênero. 
Após se casar e perceber que estava totalmente condicionada a cultura de seu país, ela não suporta tanta repressão e se separa, sendo novamente é expatriada do seu país aos 22 anos, para nunca mais voltar
Longe de querer escrever uma sinopse do filme, minha tentativa foi a de demonstrar a ação e a percepção de uma criança menina em meio aos conflitos de seu país, bem como a de revelar como opera o processo de transmissão de uma ideologia em um ambiente repressivo. 
Por esse e por outros motivos(que só os senhores irão descobrir) vale a pena ver Persépolis!









Os diversos caminhos das crianças ao irem à escola

Uma série fotográfica  apoiada pela Unesco buscou revelar as dificuldades encontradas por crianças ao redor do mundo, inclusive no Brasil, em seu trajeto em direção à escola. 
A série foi batizada de “Journeys to School”.
Um belo incentivo para inciarmos 2015!

Alaska - EUA 


Wyalkatchem – Austrália



Calcutá – Índia


Casablanca – Marrocos


Djibo – Burkina Faso

Essonne – França




Maripasoula – Guiana Francesa



Hoëdic – França


Mae Sot – Tailândia


Misrata – Líbia


Nairobi – Quênia



Sertão – Brasil



Fonte: Razões para acreditar: http://razoesparaacreditar.com/sobre/

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Crianças!

Boa noite, 

estou aqui excepcionalmente na terça-feira para falar sobre um vídeo do canal Porta dos Fundos. 

Adoro esse canal, principalmente pelo fato dos comediantes serem tão habilidosos em produzirem um humor crítico à sociedade.

A cada vídeo produzido, observa-se a criatividade em se inverter, questionar e satirizar as normas sociais. Ao meu ver, isso se aproxima e muito com o que as crianças fazem. 

Neste vídeo  os produtores demonstram inúmeros questionamentos: primeiro  uma sociedade cada vez mais controlada por remédios, segundo o engendramento destes remédios nas crianças como forma de controle(a famosa ritalina é citada) e terceiro as noções de educação. 

Divirtam-se!